Saiba mais sobre o pênfigo, uma dolorosa e rara doença de pele
Existem muitas doenças, graves ou benignas, que até hoje intrigam os médicos e deixam as pessoas preocupadas, pelo fato de essas doenças não terem causas definidas ou curas descobertas. Uma doença rara, de processo lento de cura e cujos sintomas trazem muito sofrimento aos doentes é o pênfigo, conhecido popularmente como fogo selvagem.
O pênfigo é uma doença de pele, e se caracteriza pelo surgimento de bolhas que afetam o tórax, rosto e couro cabeludo, podendo se alastrar pelo corpo todo – inclusive órgãos internos, em seu estado mais grave. Existem dois tipos de pênfigo, o foliáceo e o vulgar. Embora não se saiba com exatidão a causa da doença, uma das prováveis causas seja a produção de anticorpos que atuam contra uma substância existente entre as células da pele.
O nome popular fogo selvagem origina do fato de essas bolhas na pele estourarem e deixarem feridas em carne viva, que ardem bastante (como se fossem “labaredas”). A pele desses pacientes se torna muito sensível e, devido às feridas, mais vulneráveis a infecções. Uma outra característica da doença é que ela pode se manifestar em vários momentos da vida do paciente.
Antigamente, da mesma forma que a hanseníase, o pênfigo era considerado uma doença “maldita”, e os doentes sofriam muita discriminação. Isso era causado pela falta de informação tanto da população quanto dos médicos sobre o fogo selvagem que, ao contrário do que muitos pensam, não é contagioso.
O tratamento da doença é lento, durando aproximadamente de 5 a 7 anos; ainda não se tem um medicamento que traga resultados mais imediatos. Geralmente, o doente recebe medicação oral à base de corticoides, além de banhos tópicos que ajudam na cicatrização das feridas e no alívio da sensação de queimadura.
No Brasil, dois hospitais são considerados como referência no tratamento dos portadores do pênfigo: Hospital Adventista do Pênfigo, em Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e o Lar da Caridade/Hospital do Fogo Selvagem em Uberaba (Minas Gerais).
FONTE: http://www.portalsaudepsf.com.br
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