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Rádio Forró Tradicional

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Quando um descaso vira tragédia

Acidente radioativo de Goiânia
O acidente radioativo de Goiânia, Goiás, aconteceu no dia 13 de setembro de 1987. No ocorrido foram contaminadas dezenas de pessoas que morreram acidentalmente pelas radiações emitidas por uma cápsula do radioisótopo Cloreto de césio, de número 137, sendo chamado de Césio-137. Foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior radiológico do Planeta.
A origem do acidente
A cápsula de Cloreto de Césio continha 74 Terabecquerels (TBq) em 1971. A Agência Internacional de Energia Atômica descrevia que a cápsula possuía 51 milímetros de diâmetro e 48 milímetros de comprimento, considera uma "cápsula tradicional internacional". O sólido usado especificamente na máquina de radioterapia era o Césio-137 (que tem meia vida útil de 30 anos). A taxa de radiação em um metro da fonte era de 4.56 gramas por hora. A pedra de Césio 137 foi feita no laboratório norte-americano Oak Ridge National e era usado como fonte de radiação para a máquina de radioterapia do hospital de Goiânia.A cápsula de Cloreto de Césio fazia parte de um equipamento hospitalar utilizado para radioterapia que utiliza o césio para irradiação de tumores, ou materiais sanguíneos (sangue e plasma sanguíneo). O irradiador havia sido desativado em (1985) e se encontrava abandonado numa edificação pertencente ao Instituto Goiano de Radioterapia. Dois catadores de sucata chamados Roberto dos Santos e Wagner Mota invadiram o prédio abandonado e observaram um volume muito pesado, constatando ser um bloco de chumbo, venderam para o dono de um pequeno ferro-velho, Devair Alves Ferreira, que vendo a luminosidade estranha e bonita da pedra, fez um anel para a sua esposa, Maria Gabriela Ferreira, com fragmentos do Césio-137, tendo o seu braço amputado no dia seguinte, devido a alta intensidade raios gama.O local onde ficava a casa dos dois catadores de sucata pode ser localizado atualmente na Rua 57, no Setor Central, em um lote vazio, coberto por uma espessa camada de 7 metros de concreto para impedir possível vazamento de radiação e cerca de 70 metros atrás do Mercado Popular.
O desmonte do equipamento radiológico
Foi no ferro-velho de Devair que a cápsula de Césio foi aberta para o reaproveitamento do chumbo, o dono do ferro-velho expôs ao ambiente 19,26 g de cloreto de Césio-137 (CsCl), um sal muito parecido com o sal de cozinha (NaCl), mas que emite um brilho azulado quando em local desprovido de luz. Devair ficou encantado com o pó que emitia um brilho azul no escuro. Ele mostrou a descoberta para a mulher Maria Gabriela, bem como o distribuíu para familiares e amigos. Pelo fato de esse sal ser higroscópico, ou seja, absorver a umidade do ar, ele facilmente adere à roupa, pele e utensílios, podendo contaminar os alimentos e o organismo internamente. Devair passou pelo tratamento de descontaminação no Hospital Marcílio Dias, no Rio, e morreu sete anos depois.
A exposição à radiação
Tão logo expostas à presença do material radioativo, as pessoas em algumas horas começaram a desenvolver sintomas: náuseas, seguidas de tonturas, com vômitos e diarréias. Alarmados, os familiares dos contaminados foram inicialmente à drogarias procurar auxílio, alguns procuraram postos de saúde e foram encaminhados para hospitais.
A demora na detecção
Os profissionais de saúde, vendo os sintomas, pensaram tratar-se de algum tipo de doença contagiosa desconhecida medicando os doentes sintomaticamente. Maria Gabriela, esposa do dono do ferro velho, desconfiou que aquele pó que emitia um brilho azul era o responsável pelas doenças que estavam ocorrendo na sua família. Ela e um empregado do ferro-velho do marido levaram a cápsula de Césio para a Vigilância Sanitária, que ainda permaneceu durante dois dias sobre uma cadeira, jogada. Durante a entrevista com médicos, a esposa do dono do ferro velho relatou para a junta médica que os vômitos e diarréia se iniciaram depois que seu marido desmontou aquele aparelho estranho. Só então, no dia 29 de setembro de 1987, foi dado o alerta de contaminação por material radioativo de milhares de pessoas. Maria Gabriela foi um dos pacientes tratados no Hospital Marcílio Dias, no Rio de Janeiro. Morreu no dia 23 de outubro de 1987 de complicações relativas à contaminação com Césio. Foi a primeira vítima do Césio. Outra vítima, considerada o retrato da tragédia, Leide das Neves Ferreira, depois de brincar com o pó azul, ingeriu involuntariamente pequenas quantidades de Césio. A menina de seis anos foi a vítima com a maior dose de radiação do acidente. Não conseguiu sobreviver e morreu no dia 23 de outubro de 1987, duas horas depois da tia. Foi enterrada em um caixão blindado, erguido por um guidaste, por causa das altas taxas de radiação. O governo da época tentou minimizar o acidente escondendo dados da população que foram submetidos a uma triagem no estadio olimpico , os governantes da época escondiam a tragédia da população , dizendo ser apenas um vazamento de gás , porém foi inevitavel e toda Goiãnia passou a saber do que se tratava o ocorrido , o governador deu a ordem que fossem desligados muitos dos aparelhos para que não constatassem a contaminação do povo que assustados procuravam ajuda na busca de saber se estavam ou não contaminados.
A contaminação
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) mandou examinar toda a população da região. Desta 112 800 pessoas foram expostas aos efeitos do césio, muitas com contaminação corporal externa revertida a tempo. 129 apresentaram contaminação corporal interna e externa concreta vindo a desenvolver sintomas e medicadas. Porém, 49 foram internadas, sendo que 21 precisaram sofrer tratamento intensivo; destas, quatro não resistiram e acabaram morrendo. Dentre as pessoas contaminadas, destaca-se Leide das Neves Ferreira, uma garota que maravilhada com o azul incandescente da pedra de Césio-137, espalhou-se por todo o seu corpo e acabou comendo pedaços do radioisótopo. Acabou morrendo no dia 23 de Outubro de 1987 e o seu enterro virou uma briga justicial, pois os coveiros e a população da época não aceitavam que ela fosse enterrada em um caixão, mas sim cremada para que os seus restos mortais não contaminasse o solo do cemitério e as outras covas. Depois de dias de impasse, Leide das Neves foi enterrada em um caixão de chumbo lacrado para que a radiação não fosse transmitida. Muitas casas foram esvaziadas, e limpadores à vácuo foram usados para remover a poeira antes das superfícies serem examinadas pela radioatividade. Para uma melhor identificação foi usada uma mistura de ácido e tintas azuis. Telhados foram limpos à vácuo, mas duas casas tiveram seus telhados removidos. Brinquedos, fotografias, utensílios domésticos, tudo foi considerado material de rejeito. O que foi recolhido com a limpeza foi transferido para o parque Telma Ortegal. Até a atualidade, todos os contaminados ainda desenvolvem enfermidades relativas à contaminação radioativa, fato este muitas vezes não noticiado pela mídia brasileira. E após vinte anos do desastre radioativo, as várias pessoas contaminadas pela radioactividade reclamam por não estarem recebendo os medicamentos, que segundo leis intituídas deveriam ser distribuídas pelo governo. E muitas pessoas contaminadas ainda vivem nas redondezas da região do acidente, entre as Ruas 57, avenida Paranaíba, Rua 74, Rua 80, Rua 70 e avenida Goiás, no entanto, essas pessoas não oferecem mais nenhum risco de contaminação a popula.
Lixo atômico
A limpeza produziu 13,4 toneladas de lixo atômico, que necessitou ser acondicionado em 14 contêineres fechados hermeticamente. Dentro destes estão 1.200 caixas e 2.900 tambores, que permanecerão perigosos para o meio ambiente por 180 anos. Para armazenar esse lixo atômico e atendendo às recomendações do IBAMA, do CNEN e da CEMAm, o Parque Estadual Telma Ortegal foi criado em Goiânia, hoje pertencente ao município de Abadia de Goiás, onde se encontra uma 'montanha' artificial. Assim, os rejeitos foram enterrados em uma vala de aproximadamente 30 (trinta) metros de profundidade, revestida de uma parede de aproximadamente 1 (um) metro de expessura de concreto e chumbo, e sobre a vala foi construída a montanha.
Consequências
Após o acidente, os imóveis em volta do acidente radiológico tiveram os seus valores reduzidas a preços insignificantes, pois quem morava na região queria sair daquele lugar, mas o medo da população da existência de radiação no ar impedia a compra e construção de novas habitações.Além da desvalorizações dos imóveis, por muito tempo a população local passou por uma certa discriminação devido ao medo de passarem a radiação para outras pessoas, dificultando o acesso aos serviços e educação.Muitas lojas e o comércio que existiam antes do acidente acabaram fechando ou mudando, sobrando alguns poucos comerciantes que ainda resistiam em continuar na região.
Revitalização da região
Somente no final dos anos 90, a região começou a passar menos "assustadora" para os novos inquilinos, através de ações do governo municipal e estadual para a revitalização da região, com a revitalização de prédios antigos na redondeza, revalorizando as casas que estavam nas mediações do acidente.Em questão de poucos anos, o valor das casas da região central já estavam entre 2 ou 3 vezes maior do que na época do acidente. No início de 2006, a prefeitura municipal de Goiânia resolveu revitalizar o antigo Mercado Popular, sendo reinaugurado em novembro de 2006 com a edição 2007 da Casa Cor Goiás, com a presença de autoridades municipais e estaduais. Em fevereiro de 2007, o Mercado Popular passou a ser um ponto turístico da cidade, por possuir uma feira gastronômica todas as sextas-feiras às noites sempre acompanhadas de música ao vivo.Aos poucos a região atingida pelo acidente vai valorizando-se, aumentando o interesse de grandes empreiteiras construírem prédios de luxo, onde antes eram apenas casebres abandonados.
Texto extraído de : http://painelglobal.blogspot.com/

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Saúde : Prevenção contra a gripe A (H1N1)

Como fazer álcool em gel

Como o avanço da gripe A, o álcool em gel, destinado a assepsia complementar após a lavagem das mãos, já começa a rarear ou encarecer nas prateleiras das farmácias. Por isso aqui vai uma receita bem simples de quem queira fazê-lo em casa. Os ingredientes podem ser encontrados em qualquer fármacia ou drogaria de manipulação.
Ingredientes:
Para 1 litro de gel antibacterial :
- 700ml de álcool a 96% (ou 1 litro de álcool a 70%)
- 300 ml de água
- 7.1/2 colherinhas de chá de carbopol
- 2.1/2 colherinhas de glicerina
- 2.1/2 colherinhas de trietanolamina
Se quiser que o gel tenha cor, precisa algumas poucas gotas de colorante vegetal e se ademais deseja que tenha aroma, pode agregar umas gotinhas de essencia a sua escolha também encontradas em drogarias.
Instrumentos:
- Uma vasilha de vidro com capacidade de um litro
- Um coador de malha fina
- Um recipiente pequeno de vidro
- Um batedor de ovo
- Um recipinte de plástico (reutilizar vasilhamens de álcool)
Preparo:
Coloque o coador sobre o recipiente pequeno e peneire o carbopol para desfazer os grumos. Utilize uma colher se necessário para pulverizá-lo por completo.No recipiente grande, coloque a água e o álcool e agregue o carbopol lentamente enquanto mistura fortemente com o batedor.Quando o álcool e o carbopol estiverem bem misturados, acrescente a glicerina lentamente, misture suavemente e depois coloque a essêncie e o colorante se desejado. Assegure-se de que tudo está bem misturado e acrescente pouco a pouco a trietanolamina, primeiro uma colherinha, mistura, outra colherinha e mistura, até que você obtenha a consistência desejada.Se por algum motivo a mistura ficar muito pastosa, acrescente, pouco a pouco, mais álcool até obter novamente a consistência desejada.Ao final guarde o produto no vasilhamen escolhido e tampe bem para evitar a evaporação.Atenção: o álcool é inflamável, tenha cuidado na hora do preparo e mantenha o produto longe do alcance de crianças.
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