Pesquisa personalizada

Rádio Forró Tradicional

Seja bem vindo!Welcome!Bienvenido!Bienvenue!Benvenuto!Добро пожаловать!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Espectroscopia Raman pode substitutir exames Radiológicos

Espectroscopia Raman pode substitutir exames Radiológicos
Um exame com raios laser, que poderia ser realizado com aparelhos portáteis, poderá no futuro vir a substituir outros tipos de exames, oferecendo a médicos uma alternativa mais eficaz para o diagnóstico de doenças, dizem cientistas.
Segundo os pesquisadores, a técnica, chamada de espectroscopia Raman, pode ser útil na identificação de sinais iniciais de câncer de mama, cáries e osteoporose, entre outros males.

A espectroscopia mede a intensidade e comprimento das ondas de luz dispersadas por moléculas. A técnica já é usada nas indústrias química e farmacêutica, e agora pesquisadores britânicos e americanos estão investigando formas de usar o método no diagnóstico de doenças.
Os estudiosos acreditam que o sistema, mais rápido, preciso e barato do que os convencionais, pode estar disponível para esse uso dentro de cinco anos.

?Impressões digitais?
Um dos cientistas envolvidos nas pesquisas é Michael Morris, professor de química da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Nos últimos anos, ele tem se dedicado a usar a técnica no estudo de ossos humanos.
“Você poderia substituir vários procedimentos disponíveis hoje”, disse Morris. “A grande vantagem é que (esta técnica) não é invasiva, é muito rápida e mais precisa”.
Morris explicou que, quando uma pessoa está doente, ou prestes a ficar doente, a mistura química nos tecidos é diferente da que existe em tecidos saudáveis.
“O Raman dá a você as impressões digitais da molécula”, explica. “Quando há uma doença, a composição química pode ser ligeiramente anormal ou muito anormal, dependendo da doença.”
Segundo o especialista, o método permitiria diagnósticos em questão de minutos.

Aplicações
Os pesquisadores acreditam que o aparelho poderia realizar o diagnóstico de doenças ósseas e também detectar sinais de cáries em estágio inicial.
Segundo Morris, exames de sangue também poderiam se tornar desnecessários em alguns casos. Ele explicou, por exemplo, que para determinar os índices de colesterol de um paciente, seria necessário apenas apontar o laser do aparelho para a região do braço de onde normalmente se coleta o sangue.
A espectroscopia Raman poderia também ser usada como alternativa para a mamografia, exame usado para detectar sinais de câncer de mama.
Ela poderia revelar tumores benignos ou malignos, dependendo das alterações na estrutura das proteínas e nas quantidades relativas de proteínas, gorduras e ácidos nucleicos no tecido.

Fonte: http://www.tomografia.com.br

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Voltando a andar

Um americano paraplégico conseguiu se levantar, ficar de pé e caminhar novamente graças a uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos EUA. Rob Summers, de 25 anos, sofreu um acidente de carro em 2006 que o deixou completamente paralítico. Graças a uma combinação pioneira de estímulo epidural e treino, porém, ele conseguiu retomar os movimentos das pernas.

O jovem consegue colocar-se de pé, dando ele mesmo o impulso muscular necessário para se levantar, e mantém-se em pé durante vários minutos. Com a ajuda de outros, consegue caminhar e movimentar de maneira voluntária os quadris, os joelhos, os tornozelos e os dedos dos pés.

O jovem recuperou também parcialmente o funcionamento de seus órgãos sexuais e de sua bexiga, fruto de um tratamento que implica dois elementos fundamentais: a estimulação epidural da medula espinhal e um intenso programa de treinamento físico.

A conquista só foi possível depois de uma pesquisa do Kentucky Spinal Cord Research Center da Universidade de Louisville (EUA) e da Universidade da Califórnia (EUA), que publicaram um artigo na última edição da revista médica The Lancet.

Os pesquisadores basearam seu projeto na estimulação elétrica epidural contínua e direta da parte inferior da medula espinhal do paciente, simulando os sinais que o cérebro transmite em condições normais para iniciar um movimento. Quando o sinal é transmitido, a própria rede neurológica da medula, em combinação com a informação sensorial que as pernas enviam à medula, é capaz de dirigir os movimentos do músculo e das articulações necessários para erguer-se, caminhar, sempre com a ajuda de outras pessoas.

"A medula pode interpretar estes dados de maneira independente e enviar instruções de movimento outra vez às pernas, tudo isso sem participação cortical", afirmou o professor Reggie Edgerton, um dos diretores da pesquisa.

O trabalho também “reeducou” as redes neurológicas da medula de Summers para que produzissem movimento muscular. Isso resultou nos movimentos dos membros inferiores do jovem.

O processo de treinamento durou mais de dois, após o paciente ter passado por uma cirurgia que implantou nas costas um dispositivo de estimulação elétrica responsável pela voluntariedade dos movimentos.

A professora Susan Harkema e o professor Edgerton, que dirigiram a pesquisa, expressaram em The Lancet o desejo de que seu trabalho permita aos pacientes que sofreram lesões medulares levarem uma unidade portátil de estímulo elétrico. O objetivo é facilitar a possibilidade dos paciente de se levantarem, se manterem em pé e darem alguns passos de maneira independente, embora sempre com a necessidade de se apoiarem em um andador.

"É um grande passo adiante. Abre uma grande oportunidade para melhorar a vida diária desses indivíduos, mas temos um longo caminho a percorrer", afirmou a professora Harkema.

Edgerton disse que "a medula espinhal está pronta, já que as redes neurológicas são capazes de iniciar os movimentos que implicam suportar peso e dar passos relativamente coordenados sem nenhum tipo de informação procedente do cérebro".

"Isto é possível em parte graças à informação que devolvem as pernas diretamente à medula espinhal", afirmou.

"Esta retroalimentação dos pés e pernas para medula melhora o potencial do indivíduo para manter o equilíbrio e dar uma série de passos, e decidir sobre a direção que vai caminhar e sobre o nível de peso que suporta", disse Edgerton.

Os autores sublinharam também que o caso de Summers é especial, porque embora esteja paralisado desde o tronco até os pés, o paciente apresenta certa sensibilidade na zona imobilizada.

Animado, o jovem comentou a pesquisa que lhe devolveu os movimentos: "este procedimento mudou totalmente minha vida. Para alguém que há quatro anos era incapaz de movimentar um só dedo do pé, ter a liberdade e a capacidade de levantar-se sozinho é uma sensação incrível".

"Poder levantar um pé e poder voltar a colocá-lo no solo outra vez foi incrível, mas além de isso, minha sensação de bem-estar mudou. Meu tom psíquico e muscular melhorou muito, até o ponto que muita gente não acredita que esteja paralisado. Acho que a estimulação epidural me permitirá deixar a cadeira de rodas", disse.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Aula 3 de Física Radiológica : Princípios Básicos da Radioproteção

Fórmulas Para
A Solução de Problemas:

1ª) KVp = E x 2 + K

2ª) mAs = mA x s

3ª) mAs = (D2)* / (D1)* onde * = quadrado

Princípios Básicos
De Radioproteção:

Uma das propriedades básicas das radiações ionizantes é a sua capacidade de transferir energia para o meio no qual se propagam. Esta propriedade é utilizada na definição das grandezas dosimétricas.

Dose Absorvida:

É a unidade de radiação absorvida por unidade de massa.
Unidade nova = Gray (Gy).
Unidade antiga = Rad (Dose absorvida de Roentgen).

Dose equivalente:

É aquela que relaciona a dose de radiação com os efeitos destrutivos da radiação sobre o ser humano.
Unidade nova = Sievert (Sv).
Unidade antiga = Rem (Medida de Equivalência de Roentgen).
1 Sv = 100 Rem

Instrumentos de Monitoração
Individual e Protetores:

- Dosímetros de leituras indiretas = são detectores que possuem propriedade de acumular efeitos físico-químicos proporcionais à quantidade de exposição às radiações recebida num intervalo de tempo. Esses detectores têm a finalidade de registrar as doses recebidas por trabalhadores durante um período de tempo. Os mais comuns são os filmes fotográficos (similares aos utilizados por dentistas), que enegrecem proporcionalmente à quantidade de radiação recebida. Os métodos de controle de dose são as medidas de tempo, distância e blindagem.

Tempo = controle do tempo de exposição. A exposição é expressa como sendo o produto entre o tempo de exposição e a intensidade da radiação no local.

Distância = Usando-se a distância como fator de redução à exposição é o meio mais prático, baixo custo e mais rápido numa situação normal ou de emergência. Pela Lei do inverso quadrado da distância, a intensidade da radiação emitida por uma fonte pontual cai com o quadrado da distância.

Blindagem = É um método mais complicado, pois envolve custo mais elevado. A blindagem depende basicamente da característica da radiação (energia) e do material usado para absorver esta radiação.

OBS: câmara semi-redutora (HVL) de um determinado material é a espessura que reduz a intensidade de um feixe de radiação à metade do seu valor original.

Efeitos Biológicos
Da Radiação Ionizante:

Os efeitos radioinduzidos podem receber denominações em função de:
- valor da dose e forma de resposta (estocásticos e determinísticos)
- tempo de manifestação e nível orgânico atingido (somáticos e genéticos)

Efeitos Determinísticos
(não estocásticos):

São efeitos causados por irradiação total ou localizada de um tecido, causando um grau de morte celular não compensado pela reposição ou reparo, com prejuízos detectáveis no funcionamento do tecido ou órgão.

Efeitos Estocásticos ou Probabilísticos:

Os efeitos probabilísticos são, aproximadamente, proporcionais às doses recebidas e, provavelmente, sem limites de doses. Já a gravidade do câncer não é influenciada pela dose e sim pelo sistema imunológico do paciente.

Efeitos Somáticos:

Surgem do dano das células do corpo e o efeito aparece na própria pessoa irradiada. Esses efeitos dependem da:
- taxa de absorção de energia da radiação;
- região e da área do corpo irradiada.

Efeitos Genéticos:

São os efeitos que surgem nos descendentes da pessoa irradiada, como resultados do dano produzido pela radiação em células dos órgãos reprodutores, as gônadas. Têm caráter cumulativo e independem da taxa de absorção da dose de radiação.

Equipamentos de Proteção
Presentes na Sala de Radiodiagnóstico:

- Dosímetro
- Biombo
- Avental de Chumbo
- Protetor Genital de Chumbo
- Protetor de tireóide

Aula 2 de Física Radiológica : mAs , kV e Formação da imagem


Corrente mAs:


É responsável pela corrente do aparelho. A corrente mAs: Fator radiográfico que representa a quantidade de raios-x, sendo também responsável pelos contrastes fortes (PRETO e BRANCO). Essa quantidade depende do Tempo usado, pois o aumento de um pode ser compensado com a diminuição do outro, daí o termo mAs (mA x tempo). O mA depende do aquecimento fornecido ao CATÓDIO (-), pois quanto maior for o aquecimento, maior será a quantidade de elétrons flutuando sobre o catódio, ou seja, maior será a nuvem eletrônica que será projetada para a superfície do ANÓDIO, produzindo assim maior quantidade de raios-x. A corrente não é calculada e sim calibrada na mesa de comando.


Tensão KV:


É a medida de energia, medida em quilovolts. A tensão (kV): Fator radiográfico que representa a qualidade dos raios-x, sendo também responsável pelo poder de penetração dos raios-x e pelos contrastes intermediários entre o PRETO e o BRANCO (tons de Cinza). OBS: Quanto mais kV empregado, maior será o poder de penetração, ou seja, nos exames de maior espessura a radiação secundária produzida é proporcional a quilovoltagem empregada.


Produção de Foco Fino e Foco Grosso:


É feita a partir de um circuito de baixa voltagem, gerador de tensão, que provê a corrente para o filamento; Este é aquecido até 280ºC, fazendo com que aumente a velocidade dos elétrons e, conseqüentemente, escapem de suas órbitas, transformando-os numa nuvem de elétrons livres; a partir daí, são montados 2 filamentos de tamanhos diferentes: O foco grosso (para baixas definições - osso) e o foco fino (para altas resoluções - órgão e tecidos moles em geral).


Goniômetro:


É um aparelho que tem a função de encontrar os graus, em ângulos, para o exame radiológico.


Espessômetro:


É uma peça que tem a função de determinar a quantidade de KV a ser utilizada num exame radiológico.


Vidro Pirex:


Resiste a altas temperaturas, sua composição = 67% de SiC (silício e carbono) e 23% B2O3 (belírio e oxigênio). A ampola tem, ainda, uma janela feita de Belírio.


Origem dos Raios X:


Os raios X se originam no foco anódico e se projetam em todas as direções. A radiação que sai do cabeçote espalha-se por áreas.


Possíveis Falhas no Tubo de Raios X:


- Temperaturas muito altas acarretam em perfurações no anodo;
- Elevadas exposições acarretam inutilização do anodo.


Efeito Anódio:


Consiste na maior concentração de energia no lado do catodo. Como conseqüência, a intensidade dos raios X é menor no lado catódico, em relação ao lado anódico. É também chamado de efeito talão.


Procedimento para Aumentar a Capacidade Técnica de um Exame Radiológico:


- colimação precisa na região radiografada;
- aumento do KV para exames no Bucky;
- Manutenção do mAs para não exposição do paciente.


Inclinação da Borda do Anodo:


Sua utilidade é a geração do efeito anódio.


Finalidade do Isolamento do Cabeçote:


Garantia de uma maior vida útil da ampola, além da proteção do técnico de radiologia dos efeitos da radiação.


Vantagem do Isolamento do Cabeçote:


Sendo o óleo um isolante térmico que fica na parte externa do tubo de Raios X, há uma quebra de estabilidade da corrente e o conseqüente resfriamento do tubo, prolongando sua vida útil.


Gerador de Raios X:


O gerador de raios X fornece energia elétrica para o tubo de Raios X e permite a seleção de:
- mA = energia de raios X;
- KVp = quantidade de raios X;
- mAs = tempo de exposição.


Produção de Raios X:


São produzidos quando os elétrons acelerados interagem com a matéria. Assim, uma porção de energia cinética dos elétrons é convertida em radiação eletromagnética.


Efeito Edison:


É o aquecimento que causa a emissão de um elétron. Este aquecimento é que causa a precipitação dos elétrons e os fazem saltar de suas órbitas.


Interação dos Elétrons e da Matéria:


Eles interagem com o alvo através de uma porção de energia cinética dos elétrons, que é convertida em energia eletromagnética.


Efeito Forest:


É a aceleração dos elétrons pela grande potência do catodo (pólo negativo) para o anodo (pólo positivo).


Relação entre Ponto Focal e Capacidade de Carga do Gerador:


A seleção da força do ponto focal e a capacidade de carga do gerador de Raios X devem ser igualadas com as necessidades clínicas da imagem.


Transformador:


É um aparelho empregado para transferir a corrente elétrica e gerar uma alta voltagem contínua. Ele opera apenas com correntes elétricas e em forma de ondas para ambos os lados. Sua função é gerar uma alta voltagem contínua.


Classificação dos Transformadores:


- elevadores = têm rolamentos na bobina secundária e aumentam a voltagem de saída.
- isoladores = têm o mesmo número de rolamentos nas bobinas primária e secundária.
- redutores = têm uma proporção maior em rolamentos nas bobinas e têm a função de reduzir a voltagem de saída.


Radiação Dispersa:


É o mesmo que radiação secundária, formada pelos raios que não atravessam o objeto radiografado.


Formação da Imagem Radiológica:


Quando os raios X se chocam contra o objeto, alguns atravessam e outros são absorvidos. Os raios que atravessam irão formar a imagem radiológica.


Atuação dos Raios X nos átomos dos objetos:

Existem 2 formas de interação. Ora depositam sua energia no material radiografado; ora atravessam o objeto a ser examinado.


Raios Primários:


São aqueles que atravessam o objeto radiografado e vão formar a imagem radiológica.


Raios Secundários:


São aqueles que não atravessam o objeto radiografado.


Fonte de Radiação Dispersa:


A principal fonte de radiação dispersa é a parte do paciente que se irradia, pois se relaciona diretamente com o volume da matéria irradiada.


Redução da Radiação Dispersa:


Pode-se reduzir a radiação dispersa através do limite do feixe primário, que deve estar no limite (tamanho e forma) da área de interesse a ser diagnosticada.


Spott Filme:


Abrange uma área pequena, na qual o técnico irá demarcar uma parte precisa a ser trabalhada. Sua função é radiografar uma área pequena em relação ao exame solicitado, ou seja, especificar ao máximo a área do exame.


Diafragma de Abertura:


Consiste em lâminas de chumbo com aberturas circulares ou retangulares colocadas perto da janela do tubo.


Desenfoque da Grade:


Consiste no posicionamento onde o ponto focal do tubo coincida com o ponto focal da grade; e que seu raio central atravesse o centro da grade perpendicularmente.


Potter Bucky:


É a bandeja que dissipa a radiação secundária. Ela é usada para aumentar a radiação primária emitida pela fonte.


Índice ou Razão de Grade:


É a relação entre a altura das tiras de chumbo e a largura dos espaçadores.


Grades:


São dispositivos compostos de tiras alternadas de chumbo, envolvidas em capas protetoras, que absorvem a radiação dispersa. No uso de uma grade, os itens a serem observados são: ampola, grade, paciente, distância, velocidade, movimento.


Grade Focada:


Consiste em tiras progressivamente anguladas.


Grade Paralela:


Consiste em tiras e grade paralela e enfocada.


Fator de Grade:


É a relação entre a altura da lâmina e a distância entre elas.


Material Espaçador:


É um material que pode ser feito de fibra ou de alumínio para uma baixa absorção de raios X. Os espaçadores transparentes permitem a passagem da maioria dos raios X primários até o filme.


Os Raios X e a Radiação Secundária:


Quando os raios X incidem sobre um objeto, a radiação secundária é maior quanto maior for a densidade do corpo atravessado.


FORMAÇÃO DE IMAGEM


Os raios X, assim como a luz visível, irradiam de fontes em linhas retas em todas as direções até que são detidos por um absorvente. Por este motivo, o tubo de raio-x está situado em um alojamento de metal que detém a maioria da radiação X. Somente uma pequena quantidade de raios úteis saem do tubo através de uma janela ou abertura. Estes raios úteis constituem o feixe primário. O centro geométrico do feixe primário é chamado de raio central. Na maioria dos equipamentos de raio X usados em medicina, a quilovoltagem pode ser variada dentro de um amplo - comumente entre 40 Kv a 125 Kv ou mais. Quando as baixas quilovoltagens são usadas, os raios x têm maiores comprimento de ondas (baixa energia) e são facilmente absolvidos. Estes são algumas vezes referidos como raios X "suaves". As radiações produzidas em alta quilovoltagem têm maior energia e menor comprimento de onda. Esta radiação mais penetrante é algumas vezes chamada de radiação "dura". Feixes de raio X usados em radiografia médica são heterogêneos porque eles consistem de radiação de diferentes comprimentos de ondas e poderes de penetração.


ABSORÇÃO DE RAIOS X


Uma das principais propriedades dos raios X é a sua capacidade de penetrar a matéria. Entretanto, nem todos os raios X que entram na matéria a penetram; alguns deles são absolvidos. Aqueles que entram formam a imagem aérea

FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO DE RAIOS X


Estes são alguns dos fatores que influenciam na absorção da radiação X: espessura do corpo, densidade do corpo, número atômico do corpo, meios de contraste, kilovoltagem, forma de onda de voltagem, filtragem, composição do ponto focal.

Espessura do corpo - A relação entre a absorção de raio X e a espessura é intuitivamente óbvia: um pedação de material grosso absorve mais radiação X do que um pedaço fino do mesmo material. Por exemplo, seis polegadas de água absorvem mais raios X do que uma polegada.


Densidade do Corpo - Para materiais que diferem em densidades (em unidade de volume), um material de maior densidade é mais absorvente do que um de menor densidade, permanecendo os demais fatores. Por exemplo, uma polegada de água absorverá mais raios X do que uma polegada de vapor porque o vapor pesa menos por polegada cúbida do que a água.

Número Atômico do Corpo - O número atômico do material que compõe o corpo também afeta as características de absorção de raio X. Por exemplo, uma folha de alumínio que contém um número atômico menor do que o chumbo, absorve uma quantidade menor de raios X do que uma folha de chumbo com a mesma área e peso. É por isso que se usa o chumbo em vez de alumínio como alojamento do tubo e também como um revestimento para as paredes das salas de raio X, assim como em luvas e aventais protetores. A absorção depende do número atômico de maneira um tanto complicada que está relacionada com a energia da radiação X incidente. Assim, de duas substâncias que contêm um número atômico próximo, uma pode ser mais absorvente do a outra para raios X de determinadas energias. Entretanto, a situação pode se reverter para raios X de energias diferentes. Estas relações entre o número atômico e a energia dos raios X são fatores que entram na seleção de fósforo para ecrans intensificadores fluorescente.


Meios de Contraste - Com o objetivo de acentuar as diferenças de absorção entre as estruturas do corpo e as regiões ao redor das mesmas, algumas vezes, meios de contraste são introduzidos a estas estruturas. Meios de contrastes são substâncias que diferem em densidade e número atômico dos tecidos ao redor da região na qual eles são introduzidos. Algumas das substâncias mais comuns usadas como meios de contrastes são: suspensões aquosa de sulfato de bário, compostos orgânicos líquidos contendo iodo e gases, tais como o ar ou o dióxido de carbono. O sulfato de bário ou o ar é usado para realçar o trato gastrointestinal. Os vários compostos de iodo têm muitos usos, entre eles a radiografia dos sistemas vascular, urinário, linfático, ou respiratório, e o canal vertebral.Substâncias tais como o sulfato de bário, as quais absorvem mais radiação do que a área ao seu redor são conhecidas como radiopaco. Aquelas tais como o ar, que são menos absorventes do que os tecidos adjacentes, são conhecidos como radiolucente.

Kilovoltagem - Raios X produzidos a baixas kilovoltagens, isto é, aqueles com grande comprimento de onda - são facilmente absorvidos. Raios X de alta energia ou kilovoltagem, com curto comprimento de onda, penetram materiais com mais facilidade.


Forma de Onda de Voltagem - Já foi dito que uma dada kilovoltagem aplicada em um tubo de raios X por um gerador trifásico é maior do que a de um gerador monofásico por causa das diferenças de forma de onda. Assim, mudando-se de um gerador monofásico a um trifásico tem um efeito na energia média do feixe de raios X de certa forma semelhante ao aumento da quilovoltagem. O feixe trifásico contém uma maior proporção de quanta energética e mais penetrante do que o feixe produzido por um gerador monofásico funcionando com a mesma kilovoltagem máxima. Como resultado, para um absorvente, um número relativamente maior de quanta é removida de um feixe de raio X monofásico do que de um trifásico; isto é, a absorção em feixe monofásico é maior.

Filtragem - Filtragem é a maneira preferida de se remover quanta (fótons) de baixa energia do feixe de raios X através de um absorvente (filtro). Denomina-se filtragem inerente aquela que é feita com elementos tais como a parede de vidro do tubo de raios X e pelo óleo isolante ao redor do tubo. Chama-se filtragem adicional, o filtro que consiste de uma folha de metal inserida dentro do feixe de raios X (normalmente alumínio no caso de radiografia médica). A filtragem total do feixe (inerente mais a adicionada) é muitas vezes especificada em termos de espessura de alumínio o qual produz a mesma absorção e é denominado de alumínio equivalente ou espessura equivalente. O feixe de raios X é composto de fótons de diferentes energias e poderes de penetração. Quando um filtro é colocado dentro de um feixe, ele elimina mais fótons de baixa energia e menos penetrantes do que os fótons de alta energia. Assim pode-se dizer que os filtros endurece o feixe de raio X, aumentando a proporção de quanta de alta energia e dando maior poder de penetração ao feixe. Mesmo em instalações de alta kilovoltagem, o feixe contém sempre alguns raios X de baixo poder de penetração, mais é pouco provável que estes raios X de baixa energia passaram pelo corpo do paciente e formarão uma imagem útil. A maioria deles irão somente adicionar-se à dose absorvida pelo paciente. Desta forma, é desejado e obrigatório pelas leis federais que certas quantias de filtragem sejam colocadas no feixe para eliminar estes raios inúteis. A quantidade de filtragem necessária depende da kilovoltagem usada. A filtragem pode ser especificada em termos de equivalente de alumínio (a espessura do alumínio que produziria a mesma ação de filtragem) ou em termos de camadas de meio de valor (CMV) - quer dizer, a espessura do material necessários para reduzir a intensidade do feixe pela metade do seu valor original. As agências federais , e estaduais de regulamentos e os fabricantes de equipamentos podem fornecer maiores informações a respeito dos requerimentos de filtragem.


Composição do Ponto Focal - A distribuição de energia - quer dizer, a quantia relativa de radiação de baixa e alta energia - no feixe de raio X é também afetada pelo material que compõe o ponto focal. Como já notamos, na maioria das aplicações médicas, o ponto focal do tubo de raios X é composto de tungstênio ou uma liga de rênio e tungstênio. Para algumas aplicações especiais, por exemplo a mamografia, usa-se às vezes outros materiais tais como o molibdênio. Em um dado equipamento, o feixe de raios X produzido em um ponto focal de molibdênio contém uma maior porcentagem de fótons de baixa energia, facilmente absorvidos, do que um feixe de um ponto focal de tungstênio.

ABSORÇÃO DIFERENCIAL NO CORPO HUMANO


Em se considerando as aplicações médicas dos raios X, deve-se levar em conta que o corpo humano é uma estrutura complexa constituída não somente de diferentes espessuras mas também de diferentes matérias. Estas matérias absorvem os raios X em graus variáveis. Por exemplo, o osso contém elementos de número atômico maior do que o tecido macio e também a sua densidade é de certa forma maior do que o tecido macio. Por isso, o osso absorve mais raios X do que o tecido macio. Além do mais, estruturas doentes mais vezes absorvem raios X de forma diferente que os ossos e a carne normais. A idade do paciente também pode ter alguma influência na absorção. Em pessoas idosas, os ossos podem ter menor quantidade de cálcio, e por isso ter menor absorção de raios X do que em jovens. Deve-se lembrar também que a diferença na absorção do osso e do tecido macio é também alterada pela kilovoltagem usada para fazer a radiografia. Conforme a kilovoltagem aumenta, a diferença na absorção do osso e do tecido diminui. Conforme o feixe de raios X emerge do corpo, diferentes áreas do feixe contém diferentes intensidades de radiação. Este tipo de intensidade resulta das diferenças em absorção que ocorrem quando o feixe passa através do corpo. Este padrão invisível ou distribuição de intensidades de raios X no espaço é referido como imagem aérea ou imagem no espaço para distingüi-la da imagem radiográfica. Considere, por exemplo, as intensidades de raios X que emergem de uma parte do corpo que consiste de osso rodeado por tecido macio. Por causa de seu número atômico e densidade maior, o osso é mais absorvente do que a carne ao redor, conseqüentemente, a intensidade do feixe através do osso é menor do que a intensidade do feixe através do tecido macio sozinho.

CONTRASTE DO SUJEITO


A relação entre intensidade de raios X que emerge de uma parte de um objeto e uma intensidade que emerge de uma parte próxima mais absorvente é chamada de constraste do sujeito ou da radiação. Por exemplo, se a intensidade da carne for três vezes maior do que a intensidade na área do osso, o contraste do sujeito deverá ser 3. O contraste do sujeito depende de sua própria natureza (diferença de espessura, e de composição), qualidade da radiação, (kilovoltagem, voltagem da forma de onde, filtragem e material do ponto focal), em outras palavras, ele depende dos fatores que afetam a absorção dos raios X, assim como também a intensidade e distribuição da radiação dispersa. Entretanto, o contraste do sujeito é independente do tempo de exposição, miliamperagem, das características e tratamento do filme e, para os objetivos práticos, da distância. (De um ponto de vista prático, a miliamperagem usada pode afetar a kilovoltagem real produzida por um aparelho de raios X, assim, influenciando até certo ponto o contraste do sujeiro.)

FATORES DE EXPOSIÇÃO QUE AFETAM A IMAGEM AÉREA


Alguns fatores de exposição que afetam a imagem aérea (isto é, o padrão de intensidade de raios X que emerge do corpo) são : miliamperagem, distância, kilovoltagem e forma de onda de voltagem.

Miliamperagem - Aumentando-se a miliamperagem aumenta-se a intensidade de raios X, e diminuindo a miliamperagem diminui-se a intensidade de raios X. Desta forma, conforme a miliamperagem ou a intensidade da radiação X do ponto focal aumenta, todas as intensidades correspondentes ao padrão que emergem do corpo também aumentam, isto é, as diversas intensidades de raios X continuam a manter a mesma relação entre si. Por exemplo, consideraremos que no inicio são medidas três unidades de intensidade de raios X sob a carne, e somente uma unidade emerge sob o osso. Depois consideraremos que a miliamperagem que flui através do tubo de raios X seja dobrada, resultando em uma duplicidade da produção do raio X. Isto por sua vez dobra as intensidades que emergem da carne somente em seus unidades e sob o osso em duas unidades, mantendo uma relação de 3:1 em contraste do sujeito, a mesma que antes da miliamperagem ter sido dobrada. Em outras palavras a intensidade sob a carne somente vai ser sempre três vezes maior do que a sob o osso, não importa se a miliamperagem seja aumentada ou diminuida, permanecendo os demais fatores.


Distância - As intensidades de raios X na imagem aérea podem também ser alteradas uniformemente de outra forma: colocando o tubo longe ou perto do objeto. Em outras palavras, a distância entre o tubo e o objeto tem um efeito na intensidade da imagem. Isto pode ser facilmente demonstrado: num quarto escuro, coloque uma lanterna a pelha perto desta página; quanto mais perto do livro está a luz, mais claramente iluminada é a página. Exatamente o mesmo processo ocorre com os raios X. Conforme a distancia entre o objeto e a fonte de radiação diminue, a intensidade de raios X no objeto aumenta, e conforme a distancia aumenta, a intensidade da radiação no objeto diminui. Tudo isto acontece devido ao fato de que tantos os raios X quanto a luz viajam em linhas retas divergentes. O efeito da mudança na distância é similar ao da mudaça da miliamperagem. Em outras palavras, o contraste do sujeito não é afetado pelas mudanças nas distâncias. Deve-se mencionar que em se mudando a distância, deve-se considerar o efeito que isto pode ter na borrosidade da imagem e em exposiçao não qual se usa uma grade difusora para reduzir a dispersão de radiação. Pode-se calcular aritiméticamente a quantia da intensidade geral da imagem quando se modifica a miliamperagem ou distância.

Kilovoltagem e Forma de Onda da Voltagem - Previamente foi demonstrado que por causa das diferenças na forma de onda da voltagem, o efeito da mudança de um gerador monofásico a um trifásico é a mesma que um aumento na kilovoltagem e vice-versa. Desta forma, o efeito nas mudanças de forma de onda no contraste do sujeito e na intensidade, energia e poder de penetração dos raios X é similar às mudanças em kilovoltagem tratadas a seguir. Uma mudança na kilovoltagem causa diversos efeitos. Em primeiro lugar, uma mudança na kilovoltagem resulta em uma mudança no poder de penetração dos raios X, e a intensidade total do feixe também é modificada. Esta mudança na intensidade ocorre mesmo que a corrente do tubo não seja alterada. Além do mais, mudando-se a kilovoltagem, muda-se também o contraste do sujeito. Quanto a kilovoltagem é incremetada produz-se radiação com menor comprimento de onda e raios X mais penetrantes são produzidos. (O poder de penetração de feixe aumenta). Também, todos os comprimentos de onda presentes no feixe de baixa kilovoltagem estão presentes na alta kilovoltagem e em intensidade muito maior (a intensidade total do feixe aumenta). Resumo - Com o propósito de revisar os fatores de exposição que afetam a imagem aérea, deve-se lembrar os seguintes pontos:


1. A intensidade da imagem aérea é afetada por quatro fatores : miliamperagem, distância, kilovoltagem e forma de onda.


2. Quando a miliamperagem ou distância é usada como um fator de controle de intensidade, o contraste do sujeito não é afetado.


3. Quando a kilovoltagem ou forma de onda é modificada, altera-se não somente a intensidade dos raios X, mas também o contraste do sujeito. Aumentando-se a kilovoltagem ou mudando-se de um gerador monofásico a um trifásico diminue o contraste do sujeito; diminuindo-se a kilovoltagem ou mudando-se de um gerador trifásico para um monofásico aumenta-se o contraste do sujeito.

EFEITO DE TALÃO (efeito anódico)


Até este ponto assumiu-se que a intensidade de radiação na totalidade da área coberta pelo feixe que entra no paciente é constante. Isto não é verdade. Na realidade, há uma variação na intensidade devido ao ângulo no qual os raios X emergem a partir do material do ponto focal . Aqueles raios X que viajam em ângulos quase paralelos da face do ponto focal tendem a ter trajetos maiores, mais absorventes no material do ponto focal e também tem mais probabilidades de serem bloqueados por irregularidades da superfície do que a radiação que emerge em ângulos maiores da face do ponto focal. Esta variação em intensidade através do feixe dos raios X associada com o ângulo da emissão dos raios X do ponto focal é chamada de efeito de talão (efeito anódico). A intensidade do feixe diminue bastante a partir do raio central em direção ao extremo anódico do tubo e aumenta levemente em direção ao extremo catódico. O efeito de talão , efeito anódico, aumenta conforme o ângulo do ânodo diminui. O efeito de talão pode ser usado para obter densidade equilibradas em radiografias das partes do corpo que diferem em absorção. Por exemplo, em radiografias das vértebras torácicas, a área cervical fina deve receber a menor intensidade de radiação da porção do ânodo do feixe enquanto que a área grossa do peito deve ser exposto a uma radiação mais intensa da porção do cátodo do feixe. Devido a intensidade do feixe de raios X ser mais uniforme perto do raio central, o efeito de talão é menos notado quando só se usa a porção central do feixe, Este seria o caso quando a distância do receptor de fonte-imagem (SID), quer dizer, a distancia do ponto de foco-filme, é maior ou quando dispositivos limitadores de feixe reduzem a área do feixe de raios x, por exemplo, quando se expõe um filme pequeno.

Filtros de Espessura Variável - Deve-se mencionar um outro método de se obter densidades equilibradas em radiografia: o uso de filtros de espessura variável. Se colocar-mos um filtro cuneiforme ou afilado dentro do feixe de raios X, ele produzirá uma maior redução na intensidade sob a extremidade grossa do que sob a extremidade fina. Esta mudança na distribuição de intensidade pode ser usada para obter densidades equilibradas em radiografias de estruturas anatômicas as quais variam em espessura, tais como o pé ou o peito. Isto se obtém através da orientação adequada do filtro com respeito à estrutura.


Geometria da Formação de Imagem - O objetivo de uma radiografia é o de obter imagens as mais exatas quanto possível. Os dois fatores que afetam esta nitidez são o grau de borrosidade e o tamanho da imagem.


Borrosidade Geométrica e Amplificação - Pegue uma lâmpada pequena, clara tal como a de 7 watts e coloque-a a uns 90 centímetros da parende, acenda-a e coloque sua mão a ums 5 centímetros da parede. Note que a sombra produzida por esta pequena fonte de luz é quase que do mesmo tamanhoda sua mão e que os contornos são bem definidos. Agora mova sua mão em direção à luz, observe como a sombra se torna maior e os contornas mais turvos. Em seguida, substitua a pequena luz por um bulbo fosco e note que os contornos da sombra ficam um pouco turvo mesmo quando sua mão está perto da parede. A borrosidade é causada por uma fonte de luz maior. Novamente, mova sua mão em direção à luz e veja como a sombra se torna maior e a borrosidade aumenta. Finalmente, mantenha a sua mão a uma distância fixa da parede e mova a fonte de luz para perto de sua mão. Perceba como a sombra aumenta em tamanho e o seu contorno parece mais borroso. Uma vez que a imagem aérea do raio X é também uma sombra do objeto, estes mesmos princípios de formação de sombra são aplicados em radiografia. Quanto menor for a fonte de radiação (ponto focal), quanto mais perto estiver o objeto do plano receptor de imagem (filme) e quanto mais longe estiver o objeto da fonte, menos borrosa e mais nítida é a imagem. Por outro lado, quando maior a fonte de radiação, mais longe estiver o objeto do plano receptor de imagem, e mais perto da fonte estiver o objeto, maior é a borrosidade e a amplificação.

Distorção - Se o ponto focal não estiver verticalmente acima do objeto, ele produzirá uma amplificação da imagem, mas a sombra continuará sendo circular. Os objetos circulares aparecem como sombras circulares. Se eles não forem paralelos, a sombra será distorcida. A distorção e a amplificação podem muitas vezes serem úteis quando elas tornam fáceis examinar estruturas que de outra maneira seriam obscuras. Em radiografia, não somente a sombra da ponta de um objeto, mas todas as sombras das suas estruturas estão envolvidas porque os raios X penetram o objeto. Os mesmos princípios se aplicam tanto para as sombras de estruturas internas como para as bordas. Por exemplo, se uma destas estruturas internas estiver mais afastada do plano receptor de imagem do que uma outra, a estrutura que estiver mais afastada será menos nítida e mais amplificada. Esta informação pode ser útil no estabelecimento da posição de uma lesão. Resumo - Esta discussão sobre a geometria da formação da imagem pode ser resumida em cinco regras para a exata formação da imagem, como se segue:


1. O ponto focal dever ser o menor possível.

2. O receptor de imagem, filme, deve estar o mais perto possível do objeto a ser radiografado.

3. A distância entre o tubo de raios X e o objeto a ser examinado dever ser a maior possível.

4. De modo geral, o raio central deve ser perpendicular ao filme para gravar estruturas adjacentes em suas verdadeiras relações espaciais.

5. Conforme possível, o plano de interesse no objeto dever ser paralelo ao filme. Um outro fator que contribui para a borrosidade da imagem é o movimento.

Movimento - O movimento, tanto das estruturas sendo radiografadas quanto do equipamento de explosição, podem causar severa borrosidade da imagem. Quanto possível, a parte que está sendo examinada deve ser imobilizada. O tempo de exposição também dever ser o mais curto possível de maneira a diminuir a borrosidade causada pelo movimento.

Aula de Física Radiológica



O Termo Radiação: Vem do latim RADIARE, que indica um fenômeno básico em que a energia se propaga através do espaço, ainda que interceptada pela matéria.
O Termo Irradiação:
Vem do latim IN e RADIARE, que é empregado para indicar o tratamento da matéria pela energia radiante. Os termos radiação e irradiação são todavia, na maioria das vezes confundidos e usados indistintamente como sinônimos.
Tipos de Radiação: Há as chamadas corpusculares, feitas por intermédio de elétrons (raios beta), núcleos de hélio (raios alfa), núcleos de hidrogênio (prótons; p. ou H1) ou neutrons (n ou n1); e as eletromagnéticas, constituídas pelos raios de comprimento de onda muito curto, os raios - X e os raios gama. Admite-se que a energia radiante emita partículas ínfimas denominadas Fótons. Estas são absorvidas pela matéria e determinam os seguintes fenômenos:

1) Fazem vibrar os átomos das moléculas em seu eixo de conexão;


2) Fazem-nos rodar em torno desse mesmo eixo

3) Produzem modificações dos níveis energéticos dos elétrons.


Átomo: É a menor partícula da matéria e é formado por prótons e nêutrons no núcleo; e por elétrons que circulam ao seu redor, na eletrosfera.
Raios de Frenagem:
São resultantes da interação do elétron de um átomo com o núcleo de outro átomo; ou seja, é quando os elétrons se chocam com os prótons, gerando energia alta, energia baixa e fótons.
Raios Característicos:
São resultantes de saltos orbitais dos elétrons nas diferentes camadas da eletrosfera, ou seja, são raios que se originam do desequilíbrio dos elétrons em suas trajetórias.
Efeito Bremsstrahlung:
Ocorre quando um elétron acelerado tem a sua trajetória repentinamente frenada devido ao efeito da positividade do núcleo atômico.
Efeito Fotoelétrico:
É um processo pelo qual os elétrons de condução em metais e em outras substâncias absorvem energia do campo eletromagnético e escapam das suas órbitas. É a absorção completa do Fóton com ejeção de um elétron (ionização).
Efeito Compton (
irradiação secundária): Arrancamento de um elétron que continua a se propagar mas com maior comprimento de onda do que a radiação incidente.
Anodo Fixo:
Consiste no aparelho transportável, geralmente utilizado em cirurgias e exames feitos no leito.
Anodo Giratório:
Consiste no aparelho fixo para exames.
Aparelhos Fixos:
São os aparelhos cujos discos anódicos são giratórios. São utilizados em exames de rotina em ambulatórios.
Aparelhos Móveis:
São os aparelhos cujos discos anódicos são fixos. São utilizados nos exames em CTI e em Centros Cirúrgicos.
Aparelhos Portáteis:
São os aparelhos cujas ampolas são feitas de anodo fixo. São utilizados em exames em domicílio.
Composição do Tubo de Raios Catódicos:

- Ampola ou Tubo de Vidro;
- Catodo;
- Anodo Fixo;
- Anodo Giratório.


Finalidade do Vácuo na Ampola de Vidro: Impedir qualquer tipo de bloqueio no trajeto dos elétrons até o anodo para gerar os raios X.


Produção de Íons Pares: O fóton vai de encontro ao núcleo, criando e emitindo um par de elétrons. A absorção da luz ultravioleta e da infravermelha depende em geral da estrutura molecular do material absorvente e, indiretamente da composição atômica do mesmo. Pelo contrário as energias dos Raios X são quase inteiramente absorvida pelos elétrons que se ejeta do átomo pelo qual eles passaram. Este processo independe completamente da maneira porque os átomos estão combinados dentro das moléculas. Assim o átomo que recebe um certo quantun de raios X para ejetar um elétron perde energia (ionização) e esta é armazenada no elétron ejetado como energia cinética, capaz de produzir ionização de outros átomos por que passa. Quase toda a ionização em radiologia, é produzida pelo elétron ejetado e muito pouco ou desapercebida é a ionização pela absorção inicial do Quantun de raios X aplicados. Em conseqüência desse fenômeno, os íons produzidos não se distribuem ao acaso nas soluções ou nos tecidos, mas sim ao longo do trajeto do elétron ejetado.

https://www.google.com/webmasters/verification/verification-file-dl?hl=pt-BR&siteUrl=https://www.bodegadaserra.blogspot.com/&security_token=FT9ajO-2NtlxwFlOpnSXNamXGds:1547295457662

Modified by Blogger Tutorial

Bodega da Serra ©Template Nice Blue. Modified by Indian Monsters. Original created by http://ourblogtemplates.com Blogger Styles

TOP