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domingo, 22 de novembro de 2009

Até onde a genética pode nos levar ?

O que define os limites do ser humano e sua capacidade de reprodução ?
Esta pergunta pode ser interpretada pelo menos de duas formas. Em relação a cada um de nós e em relação a todos nós. Como assim? Bem, vamos tentar um pequeno exercício imaginário.
Pense como se você fosse você mesmo. Isso é fácil. Depois, faça a você mesmo a pergunta do título. O que te vem à mente? Muitas coisas, espero. E, muito provavelmente, coisas importantes, como a busca pelo aprendizado, por exemplo, que reflete o esforço em superar nossas limitações inatas. Pois bem.
Agora pense como se você fosse toda a espécie humana. Isso já é um pouco mais difícil. Não dá simplesmente para tentar somar todas as pessoas do mundo na sua cabeça. Não tem como. É nessas horas, quando o mundo é muito grande pra caber no cérebro, que nós usamos as idéias. Idéias simplificam as coisas. Com isto, chegamos na questão: qual é a sua idéia de "espécie humana"? Será que todas as pessoas pensam esta idéia da mesma maneira? Partindo da sua idéia de espécie humana, como você responderia a pergunta do título?
Bem, vamos tornar o problema um pouco mais concreto. Do ponto de vista da espécie humana (continuando nosso exercício imaginário), a genética é uma ciência nova com potencial incalculável. E tudo que é novo gera um misto de medo e esperança.
A engenharia genética é a produção e modificação dos genes a partir de conhecimentos da genética, bioquímica, física, medicina, fisiologia, geologia, ecologia, etologia, etc. Pode se criar muitos inventos com este tipo de engenharia, onde as ferramentas utilizadas são retiradas de seres vivos. Umas das coisas que se pode fazer é o melhoramento genético (que para seres humanos costumamos chamar de eugenia) - mas não se esqueça de que há outras formas de melhoramento genético, como a seleção induzida (ou seleção artificial), que já fazemos há pelo menos 10 mil anos.
Até o surgimento da engenharia genética, pelo que sabemos, a evolução seguia seu caminho darwinista retilíneo e uniforme. Nascemos com os mesmos genes que teremos na morte, e passaremos apenas metade deles aos nossos filhos. Os genes não mudam, por mais que a gente se esforce durante toda a vida (como diria Lamarck, se soubesse deles). A única forma conhecida de mudança nos genes é extremamente rara e completamente aleatória - a mutação genética (o que não impede os cientistas de formular e investigar hipóteses alternativas, partindo por exemplo da herança citoplasmática materna).
Pois bem. Isso até a engenharia genética. Porque agora, se os cientistas se esforçarem bastante, poderão mudar todos os genes que quiserem (e puderem pagar, claro). Imagine quantos genes novos serão introduzidos no ecossistema (e é claro, na evolução). Lembre-se, você está pensando enquanto espécie humana.
Que efeitos a engenharia genética e o Projeto Genoma Humano podem ter no nosso cotidiano, na cultura, na sociedade, na espécie, no planeta? Refletir sobre estes efeitos é tão fundamental para as pessoas (não apenas os cientistas) quanto é vital ao navegante observar sua bússola de vez em quando.

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